Todos os tipos de peeling químico são recomendados para quem deseja uniformizar o tom e textura da pele — não é um tratamento invasivo e promove uma ação eficaz e segura para todos os tipos de pele. Cada modalidade de peeling é indicada para tratar diferentes condições da pele, assim como cada uma exige cuidados diferentes pós-procedimento.
Então, no conteúdo de hoje, você irá descobrir o que é o peeling químico, como ele é feito, os benefícios para a pele e quando é recomendado optar por esse tratamento.
Leia o guia Dermage até o final!
O que é peeling químico?
“Peeling” significa “descamação”. Este é o nome dado para o tratamento rejuvenescedor, que por não oferecer riscos ou complicações à saúde, é o mais procurado por pessoas de todos os gêneros.
Nele, são utilizados cosméticos que promovem a descamação da derme. Assim, estimulando sua renovação e produção de ativos responsáveis pela firmeza e elasticidade, como o colágeno, ácido hialurônico e enzimasque protegem contra os radicais livres.
Para que serve o peeling químico?
A dermatologista Maria Valéria¹ explica que é um procedimento muito utilizado por quem deseja minimizar os efeitos do avanço da idade na pele, o envelhecimento precoce e até mesmo amenizar os sinais que levam a alterações na derme, como:
- Excesso de oleosidade;
- Dilatação dos poros;
- Aparecimento de acne adulta;
- Cicatrizes de acne e outros tipos;
- Rugas finas e marcas de expressão;
- Melasma;
- Flacidez e falta de viço na pele.
Além disso, trata das condições da pele, e ele também é um tratamento preventivo, ideal para quem deseja reduzir os cravos e espinhas e estimular a produção de colágeno.
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Quais são os tipos de peeling químico?
Os tipos de peeling químico são:
Peeling químico superficial
Este procedimento é superficial e seus resultados podem ser aprimorados através da realização de várias sessões com intervalos curtos a médios. Além disso, por gerar uma descamação leve na pele, ele não costuma alterar a rotina de quem faz.
Assim, a Dra Vania Marta Figueiredo diz que para realizar o peeling químico superficial os ativos mais utilizados são:
- Ácido glicólico;
- Ácido salicílico;
- Resorcina;
- Ácido tricloroacético;
- Ácido lático;
- Ácido fítico;
- Ácido retinóico;
- Ácido tricloroacético.
A porcentagem e tempo de aplicação varia conforme cada ativo, devendo sempre ser feito com um profissional experiente na área de estética e dermatologia.
Peeling químico médio
Este tipo remove a camada externa média da pele, assim sendo um pouco mais agressivo em relação ao superficial e indicado para reduzir as marcas de espinhas e rugas acentuadas. A descamação desse tipo é mais espessa e escura e pode durar até 15 dias.
Para realizar este peeling com ácidos utiliza-se:
- Ácido glicólico;
- Solução de Jessner;
- Ácido tricloroacético.
Então, por ser um tipo mais agressivo, profissionais qualificados da área que entendam e estudem o seu tipo de pele devem ser os responsáveis por realizá-lo.
Peeling químico profundo
Este peeling químico remove uma camada mais profunda da pele, formando crostas que levam até 90 dias para recuperação. Então, após realizar, deve-se evitar exposição da pele ao sol, produtos químicos, calor e cosméticos que não sejam os recomendados para a cicatrização da pele.
Indicado para o tratamento de pele com cicatrizes de acidentes. Para a aplicação deste peeling é utilizado:
- Fenol;
- Solução de Baker.
Este é uma modalidade muito agressiva e só deve ser feito sob acompanhamento médico!
É perigoso fazer peeling químico?
Sempre reforçamos a importância de realizar o peeling com um profissional do campo da estética ou dermatologia, pois, somente eles saberão aplicar os químicos adequadamente na pele, em quantidade e tempo. O tratamento aplicado erroneamente pode levar a queimaduras e manchas irreversíveis.
Assim, com uma boa saúde, imunidade e cuidado pós-procedimento, além de escolher um profissional adequado, o peeling não é perigoso e traz resultados muito positivos para a derme.
Cuidados que você deve ter após o peeling químico
O peeling químico deixa a pele sensibilizada, exigindo que você tenha alguns cuidados como:
- Evitar a exposição solar;
- Usar protetor solar e reaplicá-lo sempre que necessário;
- Usar sempre os cremes hidratantes recomendados para a recuperação;
- Evitar deixar a pele exposta ao calor;
- Nunca esfoliar a pele;
- Não utilizar sabonetes com ácidos.
Por isso, seguir as recomendações dadas pelo profissional após o procedimento é a melhor opção e garante uma recuperação sem o aparecimento de problemas.
Leia também: Qual o melhor protetor solar para cada tipo de pele?
Qual o valor de um peeling químico?
O valor do peeling pode variar de profissional para profissional, bem como os produtos utilizados. Assim, você pode realizar esse tratamento pagando por seção, tendo valores a partir de R$100,00 e um procedimento completo a partir de R$500,00.
Antes de escolher um profissional pelo preço, sempre verifique seu tempo de experiência, cases de outros pacientes, formação e especialidade, afinal, sua saúde, bem-estar e segurança são mais importantes sempre!
Quais os benefícios do peeling químico?
Se você deseja realizar o peeling químico, mas ainda não tem certeza se seus benefícios são indicados para a sua pele, confira algumas das vantagens que o tratamento proporciona:
- Redução das rugas;
- Redução das cicatrizes de acne ou de outros tipos;
- Diminuição das manchas causadas pelo sol;
- Renovação das camadas da pele;
- Diminuição da oleosidade da pele;
- Redução da acne adulta;
- Redução dos poros e aparecimento de cravos e espinhas;
- Aumento da produção de colágeno;
- Renovação celular.
Por isso, fazer esse procedimento é benéfico para a pele e pode ser feito em qualquer época do ano, sempre cuidando e respeitando as orientações para o pós-procedimento.
Gostou deste conteúdo? Continue a sua leitura em mais um post sobre skincare: ácidos para o rosto: os principais tipos e formas de uso. Nos encontramos por lá!
Referências bibliográficas:
VELASCO, Maria Valéria Robles et al. Rejuvenescimento da pele por peeling químico: enfoque no peeling de fenol. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 79, p. 91-99, 2004.
YOKOMIZO, Vania Marta Figueiredo et al.Peelings químicos: revisão e aplicação prática. Surgical & cosmetic dermatology, v. 5, n. 1, p. 58-68, 2013.
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