Podemos entender a rosácea como uma inflamação crônica da pele que pode se manifestar, de forma majoritária, no centro do rosto, ou se expandir para as bochechas, queixo, nariz e testa.
Afetando com maior frequência adultos na faixa de 30 a 50 anos, as mulheres são as pessoas mais suscetíveis às inflamações. Porém os casos mais graves da condição se desenvolvem, principalmente, nos homens conforme afirma a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Pensando na importância de conhecer mais sobre essa questão dermatológica que é tão comum, o DermaBlog traz um guia completo sobre suas principais causas, a melhor forma de identificá-la, tratamentos e recomendações para evitar que ela possa surgir. Vamos lá?
Como a rosácea surge na pele?
Apesar de seu surgimento ser influenciado por inúmeros fatores, a Sociedade Brasileira de Dermatologia indica que existem 7 gatilhos relevantes para o desenvolvimento das inflamações da rosácea em quem já é predisposto. São eles elas:
- Uma predisposição genética;
- Fatores psicológicos;
- Mudanças muito abruptas de temperatura;
- Alta exposição solar;
- Consumo exacerbado de bebidas alcoólicas;
- Medicação que possa favorecer a vasodilatação ou a fotossensibilidade;
- Ingestão de forma constante de alimentos muito quentes e condimentados.
Como podemos perceber, a maioria dessas situações que favorecem o surgimento da rosácea na pele acontecem no cotidiano. Por isso, é importante se manter atenta aos sintomas e buscar a melhor forma de garantir um diagnóstico correto: consultando um dermatologista!
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Como saber se tenho rosácea? Veja os sintomas comuns:
Assim como a fonte de sua origem, os principais sintomas que evidenciam a rosácea também podem ser diferentes de acordo com o grau de evolução da inflamação na pele. Conhecida como pré-rosácea, a fase do início da manifestação se caracteriza principalmente por um rubor menos intenso. Podendo aparecer espontaneamente ou devido aos fatores citados acima e tem duração variável.
Esse quadro primário pode evoluir de forma progressiva para uma vermelhidão mais proeminente, duradoura e até mesmo permanente. Na evolução do quadro, é comum também que ocorra um aumento de vasos sanguíneos (telangiectasias) e surjam lesões similares a espinhas, chamadas de pápulas ou pústulas.
Ainda é possível desenvolver, em quase 50% dos casos mais avançados, uma lesão nos olhos chamada de rosácea ocular, que apresenta descamação e vermelhidão da área próxima aos cílios, apresentando sintomas semelhantes aos da conjuntivite . Podendo causar inclusive, danos na própria córnea quando não tratada corretamente.
Mesmo com sintomas tão característicos e visuais, o diagnóstico da rosácea deve ser essencialmente clínico. Não deixe de consultar seu dermatologista para obter um tratamento personalizado.
Em determinados casos, o dermatologista responsável pode solicitar até mesmo uma coleta de biópsia para estabelecer a gravidade da inflamação ou descartar outras condições com sintomas semelhantes à rosácea.
Confira – Qual o seu tipo de pele? Como saber e os melhores cuidados
Tratamento para rosácea: conheça as opções!
Ainda não há resultados conclusivos para uma cura definitiva da rosácea , porém, é possível encontrar o tratamento certo de acordo com o grau de evolução da condição em sua pele e controlá-la. A medicina apresenta muitos avanços recentes, capazes de conferir maior qualidade de vida a quem sofre com a condição.
Dentre as opções de tratamento mais comuns, temos o tratamento tópico, que age diretamente no local e conta com a aplicação diária de filtro solar e de cremes e loções específicas para a pele sensibilizada.
O tratamento com o uso de antibióticos por via oral, também é uma possibilidade dependendo do caso – assim como os procedimentos realizados em consultório, como lasers. Apenas o médico dermatologista é capaz de avaliar o grau da condição para indicar o tratamento ideal no momento. Consulte seu dermatologista!
É importante também incluir na rotina de cuidados os produtos voltados para as peles sensíveis. Eles têm um papel essencial para a manutenção da saúde e no controle desse quadro de inflamações. Opções como o Hidratante Regenerage Face, da Dermage, podem fazer toda a diferença no tratamento.
7 recomendações para evitar a inflamação
Assim como a rosácea pode surgir a partir de hábitos que estão presentes no nosso cotidiano, é possível também estabelecer uma série de ações para diminuir as chances de seu surgimento. Além de manter uma rotina de acompanhamento com um dermatologista, é possível seguir essas 7 recomendações:
- Evite a automedicação ao notar os primeiros sintomas, como vermelhidão ou inchaço no rosto;
- Fique longe da exposição excessiva ao sol e mantenha sempre a proteção solar diária;
- Busque não tomar banho ou lavar o rosto com água muito quente;
- Preste atenção à sua dieta e busque opções saudáveis para que esse cuidado também reflita na saúde da sua pele;
- Aposte em produtos voltados para a pele sensível e livres de ativos mais agressivos;
- Evite hábitos que sejam conhecidos por estimular a rosácea, como por exemplo a rotina de exercícios físicos muito exaustiva e o consumo exagerado de álcool;
- Fique atento a episódios de estresse psicológico.
Com pequenas atitudes e máxima atenção aos sintomas, é possível evitar um quadro mais grave de rosácea. Afinal, o diagnóstico já pode ser estabelecido nos primeiros sinais de inchaço, vermelhidão e ardência na pele do rosto. Outro cuidado que também pode ser tomado é conversar com os familiares para detectar traços de propensão genética que ainda passam longe de sua percepção.
Não deixe de conferir também nossas informações sobre o melhor protetor solar para cada tipo de pele!
A rosácea é uma condição benigna que pode gerar um grande desconforto no dia a dia. Por isso, permanecer sempre atento aos primeiros sinais que podem denunciar o surgimento da inflamação é a melhor alternativa.
Continue acompanhando as informações sobre a saúde da pele aqui no DermaBlog e não deixe de conferir também nosso guia completo sobre os cuidados com a pele seca, uma das mais propensas a desenvolver a rosácea!